Sustentabilidade nos negócios: o futuro começa agora!

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Se manter a competitividade e gerar mais valor fazem parte dos objetivos da sua empresa, sustentabilidade devem estar no centro do seu planejamento estratégico. Fato é que as empresas que promovem ações de impacto e demonstram preocupação com questões socioambientais destacam-se aos olhos do público e dos investidores. 

Sua empresa está preparada? 

Quando falamos em sustentabilidade, é importante pensar no tripé ambiental, social e econômico. Investir em práticas sustentáveis e disseminar essa mentalidade desenvolve novas oportunidades de mercado e importantes skills nos times. Pensar em sustentabilidade é pensar no futuro, um imperativo dos nossos tempos. 

ESG: como se preparar

Traduzida do inglês, a sigla ESG significa Governança Ambiental, Social e Corporativa. Sem dúvidas, forte tendência para os negócios. Quais medidas de impacto positivo fazem parte do seu planejamento? Como a empresa se mobiliza para reduzir os impactos negativos? As decisões passam por boas práticas ambientais? A contratação dos colaboradores é justa e diversa?   

Entender o lugar onde a empresa se encontra no momento é fundamental para desenhar caminhos e soluções possíveis. Nunca é tarde para adotar práticas sustentáveis, mas quem começa primeiro sai em grande vantagem, afinal, existem retornos a curto, médio e longo prazo. 

Nesse sentido, percebemos como as ESG, além de se referir aos três fatores centrais que mensuram a sustentabilidade e o impacto social de uma empresa, é também um forte critério para investimentos. Pense em qual empresa está mais propícia a receber investimentos e a gerar melhor percepção no mercado: a que se posiciona ou não a favor das práticas sustentáveis? 

Com certeza a que se posiciona. Essa é uma resposta também a interesses, valores e cobranças sociais. Os consumidores estão mais conscientes e valorizam mais empresas que promovem o cuidado com o meio-ambiente e com questões sociais, fato que ficou ainda mais evidente desde o início da pandemia. 

Tendência criada há 30 anos

Já faz quase três décadas que as ideias que originaram a sigla ESG foram desenhadas e, agora, finalmente norteiam os negócios e as finanças globais. Em lugares como Japão, Estados Unidos e Europa, esses conceitos já são comuns há pelo menos 6 anos, mas no Brasil está ganhando força agora. Ótimo momento para começar a se preparar! 

Daqui para frente, esses temas serão cada vez mais comuns. Empresas e líderes devem se preparar para o impacto das ESG no consumo, nas finanças e em todo o ambiente corporativo que se transforma. 

A essa tendência super fresca, existem especialistas e estudiosos dando o nome de “A nova face do capitalismo“. Nessa nova face estão presentes discussões e métodos que visam tornar o sistema mais inclusivo, reduzindo desigualdades e estimulando boas práticas. As empresas mais corajosas são as que abraçam as tendências e buscam se conectar às transformações do mundo. 

Economia inclusiva, colaborativa e sustentável

Empresas que querem se destacar e atingir resultados cada vez mais relevantes precisam acelerar a adoção de métodos de mensuração para suas iniciativas de aspectos ambientais, sociais e de governança. 

Mas existem processos para que os resultados sejam efetivos e se convertam em resultados. O primeiro passo é incluir ESG na estratégia da empresa: definir métricas, estudar dados e indicadores, investir em conhecimento e educação. A sustentabilidade é um fio condutor que deve atravessar todas as decisões. 

Outro ponto importante é um diálogo consistente com todos os stakeholders, a fim de gerar ganhos para os negócios. 

O Brasil possui uma cultura voltada ao compliance. Precisamos superar essa barreira e inverter a lógica: agir antes que seja uma exigência legal. Sustentabilidade, responsabilidade, transparência. A transformação já está acontecendo. Vamos fazer parte dela? 

Leia o artigo a seguir e entenda melhor o que é a economia regenerativa!

 

Bruna Plentz

Designer, graduate of the Federal University of Santa Catarina and Università degli Studi di Firenze. Specialist in Service Design from the Istituto Europeo di Design in Barcelona. Master’s degree in Anthropology from the NOVA University of Lisbon with a focus on Contemporary Themes.

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